A Realidade do Inferno na Bíblia
A REALIDADE DO INFERNO NA BÍBLIA
Na jornada desta vida, rumo à eternidade, só existem dois destinos para o homem: céu ou inferno. A via de acesso ao céu é o arrebatamento; a via de acesso ao inferno é a própria morte. Mesmo que a única certeza que se tem na vida seja a morte, segundo um provérbio popular, um grande número de pessoas não cré na existência do inferno. Há duas coisas, cuja existência Satanás tem grande interesse em negar: o inferno e ele próprio. Saibam que ele tudo fará para iludir, anuviar e obscurecer a mente da pessoa, para que acredite nessas mentiras, a Bíblia afirma que Satanás é o pai da mentira. Na verdade, o seu magnífico desempenho na arte de mentir é comprovado pelo grande número de pessoas, sobretudo entre as mais bem dotadas intelectualmente, que têm dado crédito às suas falácias. "O inferno é aqui mesmo", dizem umas. "Inferno, é miséria, pobreza e sofrimento", afirmam outras. "Inferno', confirmam os adeptos do ateísmo materialista, "são as frustrações da impossibilidade, as dores e o sofrimento de uma enfermidade crônica e terminal, as angústias desfalecedoras da vida".
Satanás tem alcançado excelentes resultados em disseminar engenhosas fraudes. Da mesma forma, em relação ao inferno, um grande número de pessoas, sobretudo entre aquelas formadoras de opinião, corroboram para esse embuste. "Satanás é mais uma invenção humana", gritam bem alto os intelectuais agnósticos. "Satanás é um delírio da Bíblia", atacam os filósofos ateístas.
Todos esses defensores da não-existência do inferno e de
Satanás tentam convencer-se a si mesmos de que, negando a existência deles, automaticamente, eles deixam de existir. Isto não é ignorância: é pura insensatez. Mas ainda que se pudesse excluir o inferno e a maléfica pessoa de Satanás das doutrinas bíblicas, nem mesmo assim eles deixariam de existir.
No Salmo 9.17, está escrito assim: "Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus". Os ímpios, pecadores não arrependidos, serão lançados no inferno juntamente com todas as nações que se esquecem de Deus. Em Daniel 12.2, também está registrado: "Muitos dos que dormem no pó da terra ressurgirão, uns para a vida eterna, e outros para a vergonha e o desprezo eterno". Não é um tratado de Teologia que está afirmando isto, mas sim a palavra profética através dos lábios de Daniel.
Dissemos, no início, que a humanidade tem dois destinos diferentes na eternidade: o céu ou o inferno. Uns viverão eternamente no céu, com Deus; outros viverão eternamente no inferno. Ali, onde o fogo jamais se apaga, haverá gritos, ranger de dentes e sofrimento. A Bíblia indica claramente quem irá para o céu ou para o inferno: "E irão estes (os ímpios) para o castigo eterno, mas os Justos para a vida eterna" (Mt 25.46). O inferno é um lugar de tormento eterno. Qual é a melhor opção: morar eternamente no céu ou no inferno?
Jesus advertiu seus discípulos, quando mandou que fossem pregar, sobre as dificuldades que teriam: não deveriam ter medo daqueles que apenas poderiam matar o seu corpo. O único temor razoável seria diante daquele que pode fazer perecer no inferno, tanto a alma como o corpo (Mt 10.28; Lc 12.5). Quando estamos no serviço do Senhor não precisamos ter medo: apenas quando estamos longe dos seus caminhos. Aí sim precisamos temer, pois 'há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte " (Pv 14.12). Por isso mesmo, Jesus alertou sobre os tropeços que alguns poderiam colocar diante dos outros, dizendo que seria melhor entrar na vida sem um dos membros do corpo, do que ficar com os dois e ir para o inferno:
"E, se tua mão te faz tropeçar; corta-a; pois é melhor entrares maneta na vida do que, tendo as duas mãos, ires para o inferno, para o fogo inextinguível [...] e, se teu pé te faz tropeçar, corta- o; é melhor entrares na vida aleijado do que, tendo os dois pés, seres lançado no infemo". (Mc 9.43-45).
Jesus falou diversas vezes sobre o inferno, relacionando-o a diferentes situações da vida. Deixou bem claro que os fariseus e escribas, hipócritas, raça de víboras, não escapariam da condenação do inferno (Mt 23.33). De outra feita. Ele ampliou o significado da Lei mosaica quando afirmou que, se alguém chamar o outro de tolo, estaria sujeito ao inferno de fogo (Mt 5.22). Ao falar da igreja, construída sobre a pedra angular, ele mesmo, Jesus Cristo, animou os discípulos dizendo que as portas do inferno não prevaleceriam contra sua igreja (Mt 16.18).
Em Mateus 25.46, também está determinado: "E irão estes (os ímpios) para o castigo eterno, mas os Justos para a vida eterna Tiago, ao falar do perigo do mau uso da nossa língua, deixou claro que ela pode colocar em chamas toda a carreira da existência humana até ser consumida em chamas pelo inferno (Tg 3.6). Por último, Apocalipse 20.15 revela claramente: "E todo aquele que não for achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo”. Nos textos acima você pôde contemplar a evidência bíblica da existência do inferno. (SANTOS, 2001, P.17-19) [1]
[1] Santos, Gilmar. O futuro da humanidade, impressão Pantográfica 2001.