Escatologia do Antigo Testamento
1.1. Definição
Se considerarmos o conceito de "escatologia" apenas de forma dualista e temporal, como se referindo às "últimas coisas", então podemos limitar-nos a certos textos do Antigo Testamento e do apocalíptico judaico primitivo. No entanto, esta abordagem não tem sido satisfatória na pesquisa até agora, uma vez que grande parte do conteúdo do Novo Testamento e da escatologia cristã vem de outras áreas do Antigo Testamento (por exemplo, o Dia do Senhor e a realeza de Deus). Assim, é difícil separar o conceito do restante do vocabulário da teologia do Antigo Testamento. Todas as tentativas de diferenciação até agora apenas nos fizeram perceber as dificuldades para as quais ainda não há uma solução aceitável.
1.2. História
Na conquista, encontramos um futuro que é prometido e concedido por Deus na história. Se falarmos de uma mudança final, de uma alteração radical e definitiva das relações existentes por meio de uma nova intervenção de Yahweh na história, devemos questionar se os termos utilizados são claros e se abrangem o que o Antigo Testamento realmente diz. Estamos nos referindo a um fim absoluto da história nacional de Israel? Será que esse fim pode ser pensado sem considerar a relação de Yahweh com outros povos? Os textos que prometem uma transformação total no mundo (por exemplo, Isaías 2:1-4; 11:6-9) sempre pressupõem um intervalo? Antes do apocalipse, o Antigo Testamento pensava em algo definitivo e final? Qual é a relação entre o fim da história nacional e o fim de uma fase histórica existente (H. W. Wolff)? Dada a ênfase na experiência presente de finalidade (Aporia), a esperança final é transferida para o futuro, ou não é mais adequado dizer, de acordo com o Antigo Testamento, que Israel nunca ficou satisfeito com o estado presente porque sempre esperou mais e mais coisas de seu Deus?
1.3. Origem
Uma vez que o contexto histórico em torno do antigo Israel não oferece nenhuma indicação clara sobre a origem da escatologia do Antigo Testamento, é possível presumir que ela tenha sido influenciada de forma fortalecedora e substancial pelo próprio conceito de Deus e pela compreensão relacionada da história. Muitos estudiosos acreditam que o desenvolvimento das esperanças futuras do Antigo Testamento deu origem à escatologia, e diferentes interpretações literárias e redacionais de textos individuais não alteram essa perspetiva geral. Nesse desenvolvimento, foram abordados vários aspectos e conteúdos relacionados ao julgamento e à salvação - o Dia de Yahweh e o remanescente, o novo êxodo e conquista, o senhorio de Deus, o novo céu e a nova terra, e, por fim, a ressurreição.
1.4. Desenvolvimento
Muitos estudiosos, por isso, utilizam o termo "escatologia" em relação ao AT apenas no sentido muito geral de expectativas futuras ou expressões de esperança. Eles incluem declarações fundamentais de fé em Yahweh que pressionam por desenvolvimento ou realização (comunhão com Yahweh, promessas, domínio real de Yahweh, etc.). Portanto, não podemos descrever a profecia escatológica (Profeta, Profecia) como meramente uma distorção não original da profecia pré-exílica que não consegue fazer justiça à visão de Deus do AT.
Devemos observar diferenças nas expectativas e só podemos falar sobre a escatologia quando a salvação futura esperada e prometida e até mesmo próxima for descrita como algo que vem depois da história vivida e tem um caráter definitivo (como retratado em Deutero-Isaías, Ageu e Zacarias). Uma vez que certos textos sugerem essa visão e não podemos estabelecer uma ruptura radical entre as profecias pré-exílicas e pós-exílicas, podemos falar em desenvolvimento. Nesse sentido, é importante notar que o próprio AT não dá suporte ao argumento de que o que é mais antigo é teologicamente mais essencial.
1.5. Convicções Fundamentais
Podemos listar as convicções fundamentais da escatologia do Antigo Testamento e seu desenvolvimento da seguinte maneira: (1) o objetivo dos caminhos de Deus é estabelecer plenamente sua soberania; (2) não podemos resolver nossos próprios problemas ou os do mundo sozinhos; e (3) o reino futuro de Deus vai além do cumprimento da humanidade.
Uma bibliografia abrangente, que abrange a literatura até 1977, incluindo as contribuições antigas mais importantes sobre o assunto, está disponível em uma antologia editada por H. D. Preuss, Eschatologie im Alten Testament (Darmstadt, 1978). Também é possível consultar as informações bibliográficas (até 1981) em R. Smend, "Eschatologie II: Altes Testament", TRE 10.256-64.
ESCATOLOGIA
OS QUATRO TIPOS DE ESCATOLOGIA
PAROUSIA, APOCALYPSIS E EPIPHANEIA
SETE CERTEZAS SOBRE O ARREBATAMENTO
OS SINAIS PRECEDENTES DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO
A SEGUNDA VINDA DIVIDIDA EM DOIS ASPECTOS
A SEGUNDA VINDA DE CRISTO 1ª PARTE
OS LIVROS QUE ESTARÃO NO JUÍZO FINAL - TRONO BRANCO
ASPECTOS GERAIS DE QUEM VIVERÁ NO MILÊNIO
CARACTERÍSTICAS E SIMBOLOGIA DAS BODAS DO CORDEIRO
A REALIDADE DO INFERNO NA BÍBLIA
A SEGUNDA METADE DA TRIBULAÇÃO: CHAMADA DE GRANDE TRIBULAÇÃO OU ANGÚSTIA DE JACÓ
VISÃO GERAL DOS REINOS DE DANIEL
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CRISTO NO ANTIGO TESTAMENTO
Surgiria como: semente da mulher (Gn 3.15);
semente de Abraão (Gn 22.18);
Vinha da tribo de Judá (Gn 49.10);
sereia descendente de Davi (2 Sm 7.12-13);
Profeta, Sacerdote e Rei (Dt.18.15; Sl 110:4; Zc 9.9);
Servo Sofredor (Is 42.1-4; 49.5-7; 52.13-15; 53);
Filho do Homem (Dn 7.13-14).